sábado, 28 de novembro de 2009

Avaliação de bar



Ontem fizemos avaliação do bar Veríssimo(/www.verissimobar.com.br).
O Bar fica na Rua Flórida, Brooklin, em frente a uma tranquila praça.
O Bar possui carta específica de cervejas que tem dicas do tipo de prato a ser degustado junto com a Cerveja escolhida.
Bom atendimento, petiscos de primeira e Cerveja gelada. O ambiente é todo decorado com tema de Luis Fernando Veríssimo. Deêm preferência ao salão principal pois é lá onde se concentra a maioria das pessoas. Público variado.


Boa opção para um happy hour ou reunião com o amigos. Experimentem a Cerveja Serra Malte acompanhada de Filet Mignon com Duo de Molhos(Mostarda e Gorgonzola).

domingo, 22 de novembro de 2009

Diferença entre Chope e Cerveja


O que se fabrica nas cervejarias é chope. O chope se "transforma" em cerveja já dentro da garrafa, quando passa por um processo de pasteurização (elevação da temperatura por tempo determinado) para aumentar sua estabilidade microbiológica. Portanto, a princípio, a diferença é que o chope não é pasteurizado, e a cerveja sim.

Existem cervejarias que fazem uma “flash” pasteurização no chope, que seria uma elevação de sua temperatura durante segundos, fazendo com que seu prazo de validade aumente em alguns dias. Pelo prazo de validade do chope variar de 15 a 40 dias, algumas cervejarias podem ainda não adicionar anti-oxidante no produto, já que seu consumo é quase que imediato. Porém estes pequenos detalhes passam quase que despercebidos pelo consumidor no momento do consumo. Gostaria de lembrar que a qualidade do ponto comercial, a limpeza das chopeiras e a maneira como se tira o chope são fundamentais para se ter um bom produto final.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Como Servir Uma Cerveja

Para servir a cerveja corretamente há que se levar em consideração dois fatores: o tipo da cerveja e o tipo do copo a ser utilizado.

Para a maioria das cervejas do tipo Lager, as quais requerem um “colarinho” considerável a fim de que o oxigênio não “oxide” rapidamente o líquido dentro do copo, o ideal é deitá-lo a cerca de 45 graus em relação à mesa, derramando a bebida aos poucos até a metade. Após, endireitar o copo e derramar o restante da cerveja, cuidando para que se produza cerca de dois dedos de espuma.

No caso das cervejas dos subtipos Hefeweizen ou Dunkelweizen, prefira servi-las nos copos grandes e longos típicos das cervejas de trigo. Nesse caso, antes de terminar o líquido na garrafa, agite-a levemente para que os fermentos decantados do fundo se desprendam. Em seguida, derrame esse creme no copo, criando o “colarinho”.

As cervejas do tipo Belgian Ale possuem copos próprios para cada uma delas. Caso não os tenha, prefira servi-las em uma taça de boca larga, a fim de que o aroma se desprenda mais facilmente ao degustá-la. Derrame a cerveja de uma vez só no centro da taça, sem se preocupar em agitar a garrafa, seguindo a orientação inicial de metade a 45 graus e outra metade com o copo de pé.

Tais indicações são dadas aqui em linhas gerais. Em muitos rótulos de cerveja – sobretudo as estrangeiras – você encontrará o copo indicado e a forma que você deverá servi-la.

Outras dicas:
  • Lave muito bem o copo antes de servir a breja. Restos de saponáceos ou gordura restante no copo podem “matar” a espuma e liquidar o seu prazer de beber. Bolhas muito grandes e não duradouras na espuma e bolhas que se prendem ao longo do copo, na parte do líquido, são sinais de copo mal lavado.
  • Prefira servir a cerveja com o copo levemente molhado, o que favorece a criação da espuma.
  • Se alguém lhe oferecer, para fazer "firula", um copo gelado, recuse. O contato da cerveja com a temperatura do copo produz condensação que irá diluir a bebida a ponto de alterar-lhe o sabor e a temperatura correta na qual deveria ser servida.
  • Recuse a cerveja (mesmo as Pilsen!) quando a temperatura estiver abaixo de 2ºC, o que amortecerá as suas papilas gustativas e você não sentirá o gosto da breja.
  • LEMBRE-SE: Cerveja “estupidamente gelada” é apenas para quem não conhece de cerveja, para aqueles que querem apenas um líquido refrescante ou então para disfarçar o gosto de uma cerveja ruim.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Como pedir cerveja em 21 idiomas...




Algo fundamental na vida de um cervejeiro é como se manter hidratado em todo mundo...
Seguem 21 frases para tal desafio...

Inglês: "One beer, please" - "Cheers"
Espanhol: "Una cerveza, por favor" - "Salud"
Italiano: "Una birra, per favore" - "Salute"
Francês: "Une bière, s'il vous plait" - "Santé"
Latim: "Unam cervesiam, si placet" - "Sanitas bona"
Grego: "Mia beera, parakalo" - "Iamas"
Alemão: "Ein Bier, bitte" - "Prost" (Alemão); "Ein Prosit" (Dialeto bávaro)
Holandês: "Een bier alstublief" - "Proost"
Flamenco: "Een pintje alstublief" - "Proost"
(idioma falado na Bélgica, junto com os 3 idiomas oficiais - Francês, Holandês e Alemão)
Danês (Dinamarca): "En øl, tak" - "Skål"
Suéco: "En öl, tahk" - "Skål"
Norueguês: "En øl, takk" - "Skål"
Finlandês: "Yksi olut, kiitos" - "Kippis"
Tcheco/Eslavo: "Jedno pivo prosím" - "Na zdraví"
Polonês: "Jedno piwo prosze" - "Na zdrowie"
Russo: "Odno pivo pozhaluista" - "Na zdorovje"
Húngaro: "Egy sört kérek" - "Na zdrave"
Japonês: "Birru o ippon kudasai" - "Kampai"
Coreano: "Magjoo hanna Juse-yo" - "Chukbae"
Chinês Mandarim: "Ching gai wor e ping pea jou" - "Gan Bei"
Chinês Cantonês: "Ng goi bei gee bear jou" - "Gom bui"

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cerveja mais cara do mundo custa quase R$ 2 mil


A bebida belga vem em garrafa de 12 litros e sabor tem traços cítricos e de caramelo

Por Época NEGÓCIOS Online

Quanto você pagaria por uma cervejinha no final de semana? A empresa belga Caulier aposta que as pessoas pagariam muito. Eles fabricam a cerveja mais cara do mundo. Uma garrafa da bebida batizada de Vieille Bon Secours pode custar até 700 libras nos restaurantes, o que equivale a quase R$ 2 mil.


Segundo o jornal Telegraph, o preço não é por uma latinha qualquer. A garrafa da cerveja tem 12 litros da bebida, que tem no sabor traços cítricos e de caramelo, com teor alcoólico de 8%.


Poucos restaurantes terão a cerveja em seu cardápio e a companhia deve estrear o serviço de vendas online ainda este ano. A bebida estará disponível em três versões: clara, escura e “avermelhada”, que é uma versão de cerveja mais parecida com os clássicos ingleses.

Famílias e Tipos de Cerveja


Para acabar de vez com essas confusões, só aceitáveis depois de alguns copos a mais, vamos falar um pouco sobre cada família e tipo de cerveja. São três famílias que se diferem pelo tipo de levedura que utilizam e sua atuação durante o processo:


As cervejas se caracterizam por suas famílias e tipos. No caso do exemplo citado antes, a cerveja do tipo Pilsen faz parte da família Lager. E as cervejas de trigo (Weizenbier) fazem parte da família Ale.

Família LAGERS:

Cervejas de baixa fermentação.

Normalmente são cervejas douradas e filtradas, mas também temos as variações escuras.
Exemplos de Lagers:
- Pilsen: cerveja clara, filtrada, leve amargor, original da cidade de Pilsen.
- Malzbier: malte caramelizado, cerveja escura e adocicada.
- Bock: cerveja avermelhada, teor alcoólico entre 6%.

Família ALES:

Cervejas de alta fermentação.

Geralmente possuem maior corpo e paladar frutado.
Exemplos de Ales:
- Weizenbier, Weissbier ou Weisse: cervejas de trigo, geralmente não filtradas.
- Stout: malte tostado, cerveja escura, médio/alto amargor.
- Trapista: cerveja feita pelos monges trapistas Belgas
- Glühbier: do alemão Glüh = incandescente + Bier = cerveja é uma cerveja que deve ser colocada em banho-maria.

Família LAMBICS:

Cervejas de fermentação espontânea.

São bem distintas. Lembram a sensação de estar bebendo um vinho espumante.
Exemplos de Lambics:
- Faro: cerveja lambic com adição de açúcar
- Geuze: blend de cervejas lambic.
- Kriek: cerveja lambic com adição de cerejas durante o período de maturação em barrica.
Como você viu, dentro das três famílias temos uma variedade muito grande de tipos. A Bélgica, por exemplo, se orgulha em dizer que possui mais de 365 variedades de cerveja. Ou seja, você pode beber um tipo de cerveja a cada dia do ano. E lá, com certeza, os cervejeiros sabem do que falam. Lógico, quando não tomaram os 365 tipos em apenas um dia.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

História da Cerveja


Uma cerveja é qualquer uma das variedades de bebidas alcoólicas produzidas pela fermentação de matéria com amido, derivada de cereais ou de outras fontes vegetais. As fábricas de cerveja e de algumas outras bebidas alcoólicas são geralmente chamadas de cervejarias (breweries, em inglês). Em termos históricos, a cerveja era já conhecida pelos sumériosegípcios e mesopotâmios, desde pelo menos 4 000 a.C. Como os ingredientes usados para fazer cerveja diferem de acordo com o local, as características (tipo, sabor e cor) variam amplamente.
A mais longínqua notícia que se tem da cerveja vem de 2600 a 2350 a.C. Desta época, arqueólogos encontraram indícios, escritos em uma placa de barro com o Hino a Ninkasi, a Deusa da Cerveja, de que os sumérios já produziam a bebida. Já na Babilônia dá-se conta da existência de diferentes tipos de cerveja, originadas de diversas combinações de plantas e aromas e o uso em diversas quantidades de mel. O Código de Hamurabi, rei da Babilônia entre os anos de 1792 e 1750 a.C., incluía várias leis de comercialização, fabricação e consumo da cerveja, relacionando direitos e deveres dos clientes das tabernas.
Posteriormente, no antigo Egito, a cerveja, segundo o escritor grego Ateneu de Náucratis (século III d.C.), teria sido inventada para ajudar a quem não tinha como pagar o vinho. Inscrições em hieróglifos e obras artísticas testemunham sobre o gosto deste povo pelo henket ouzythum, preferida por todas as camadas sociais. Até um dos faraósRamsés III (1184-1153 a.C.), passou a ser conhecido como "Faraó-Cervejeiro" após doar aos sacerdotes do Templo de Amon 466.308 ânforas ou aproximadamente um milhão de litros de cerveja provenientes de suas cervejeiras.
A cerveja tornou-se vital para todas as civilizações produtoras de cereais da antiguidade clássica, especialmente no Egito e na Mesopotâmia. O Código Babilônico de Hamurabi dispunha que os taverneiros que diluíssem ou sobretaxassem a cerveja deveriam ser punidos com pena de morte. Praticamente qualquer açúcar ou alimento que contenha amido pode, naturalmente, sofrer fermentação. Assim, bebidas semelhantes à cerveja foram inventadas de forma independente em diversas sociedades ao redor do mundo. Na Mesopotâmia, a mais antiga evidência referente à cerveja está numa tabua sumeriana com cerca de 6.000 anos de idade, na qual se vêem pessoas tomando uma bebida através de juncos de uma tigela comunitária. A cerveja também é mencionada na Epopeia de Gilgamesh. Um poema sumeriano de 3.900 anos, homenageando a Deusa dos Cervejeiros, Ninkasi, contém a mais antiga receita que sobreviveu, descrevendo a produção de cerveja decevada utilizando pão.
A cerveja teve alguma importância na vida dos primeiros romanos, mas durante a República Romana, o vinho destronou a cerveja como a bebida alcoólica preferida, passando esta a ser considerada uma bebida própria de bárbarosTácito, em seus dias, escreveu depreciativamente acerca da cerveja preparada pelos povos germânicos.
No idioma eslavo, a cerveja é chamada piwo (pronuncia-se "pivo"), do verbo pić(pronuncia-se "pítch"), "beber". Por isso, piwo pode ser traduzido como "bebida", o que demonstra a importância que lhe é concedida.
Kalevalapoema épico finlandês coligido na forma escrita no século XIX, mas baseado em tradições orais seculares, contém mais linhas sobre a origem da fabricação de cerveja do que sobre a origem do homem.
A maior parte das cervejas, até tempos relativamente recentes, eram do tipo que agora chamamos de ales. As lagers foram descobertas por acidente no século XVI, quando a cerveja era estocada em frias cavernas por longos períodos; desde então elas ultrapassaram largamente as cervejas tipo ale em volume (veja abaixo a distinção). O uso de lúpulo para dar o gosto amargo e preservar é uma invenção medieval. O lúpulo é cultivado na França desde o século IX. O mais antigo escrito remanescente a registrar o uso do lúpulo na cerveja data de 1067 pela Abadessa Hildegarda de Bingen: "Se alguém pretender fazer cerveja da aveia, deve prepará-la com lúpulo." No século XV, na Inglaterra, a fermentação sem lúpulo podia dar origem a uma bebida tipo ale - o uso do lúpulo torná-la-ia uma cerveja. A cerveja com lúpulo era importada para a Inglaterra (a partir dos Países Baixos) desde cerca de 1400, em Winchester. O lúpulo passou a ser cultivado na ilha a partir de 1428. A Companhia dos Fabricantes de Cerveja de Londres foi tão longe que especificou "nenhum lúpulo, ervas, ou outra coisa semelhante será colocada dentro de nenhuma ale ou bebida alcoólica enquanto a ale estiver sendo feita - mas somente um licor (água), malte e uma levedura". Contudo, por volta do século XVI, "ale" veio a referir-se a qualquer cerveja forte, e todas as ales e cervejas continham lúpulo.